Parceria entre Cetam e ONG garante aulas de português a refugiados

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Venezuelanos estão aprendendo o português graças à parceria entre o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) e a Organização Não Governamental (ONG) Visão Mundial, por meio do projeto “Ven, Tú Puedes”, apoiado pelo Governo dos Estados Unidos (State PRM).

Noventa e cinco venezuelanos inscreveram-se no curso “Português para estrangeiros”, iniciado dia 17 de agosto e com término confirmado para 1° de outubro. As aulas vêm acontecendo em cinco pontos diferentes de Manaus: Abrigo Esperança, no Novo Aleixo, e Abrigo Shekinah, no Tancredo Neves, ambos na zona Norte; Abrigo Nueva Vida, no Parque Dez; e Abrigo Oásis 1, em Adrianópolis, na zona Centro-Sul; e Oásis 2, Cachoeirinha, zona Sul.

O curso é ofertado por meio do Projeto Terceiro Setor, do Cetam, e beneficia refugiados e imigrantes venezuelanos que vivem em abrigos. O Governo do Amazonas tem demonstrado preocupação e cuidado com os vizinhos venezuelanos, para que se adaptem à nova realidade, qualifiquem-se profissionalmente e consigam inserção no mercado de trabalho.

 

Cursos profissionalizantes
Segundo Aline Navegantes, coordenadora das ações da ONG em Manaus e mestre em Direitos Humanos, a ideia é firmar novas parcerias com o Cetam e ofertar diversos cursos profissionalizantes que atendam as necessidades de homens e mulheres. “Nos preocupamos com a qualificação da mão de obra desse povo”, informa.

A professora Andressa Marruche tem formação em Letras e é uma das instrutoras do Cetam no curso “Português para estrangeiros”. Ela elogia o interesse e empenho dos alunos e conta que a maior dificuldade deles é a escrita. “Focamos bem nessa parte. Mas também ensinamos expressões típicas amazonenses para que consigam entender melhor”, informa.

O casal venezuelano Franklin e Lisanni está gostando muito do curso. Os dois chegaram na cidade há 1 ano e 8 meses, vindos da Ilha de Margarita, na Venezuela. Trouxeram os filhos, um menino de 14 anos e uma menina de 6 anos. Ambos estão empregados em um lanche. “Trabalho como chapeiro e minha esposa é auxiliar de cozinha”, diz Franklin, que pensa em fazer mais cursos pelo Cetam para se estabelecer na cidade.


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